quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PMDB, PR E DEM : FUXICOS E FRESCURAS NO REINO DA MEDIOCRIDADE



Esta semana a “grande” noticia foi o fuxico do PMDB e do PR para pressionar o governador Carlos Augusto Rosado...ops...desculpe, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), a tratar melhor os coitadinhos dos peemedebistas. Essa frescura partidária, provocou uma reunião de cúpula dos clãs e do líder do PR, João Maia, para “aparar as arestas” e retomar a mediocridade do governo Rosalba.

O PMDB saiu do episódio do jeito que entrou : fisiológico. O PR saiu do jeito que entrou : fisiológico. E o DEM saiu e entrou do mesmo jeito : fisiológico. A pasmaceira dos clãs aqui no RN tá beirando o ridículo, com a doce companhia de uma Assembleia Legislativa que se dedica aos salamaleques e aos discursos de dar sono.

As elites que controlam o estado sairam da reunião de mãos dadas, fazendo juras de amor entr sí e preparando-se para um novo "rompimento", quando as eleições de 2014 se aproximarem. É um teatro do absurdo!

Pobre RN, com um greve de médicos de já passa dos dez meses, com uma seca devastadora que torra os miolos dos devotos da seca e onde uma prefeitura, a de Macau, paga R$ 1 milhão para uma banda fazer os foliões saltitar em meio ao mel, enquanto sua pequena, e paupérrima zona rural, está estorricada pela estiagem.

Pobre RN, governada por clãs anacrônicos, com uma esquerda minúscula e que se vegeta em meio a alianças “necessárias”, mas que retroalimentam a eterna elite no poder.

Essa fanfarra do PMDB e do PR, que virou uma “grande” notícia, mostra a mediocridade de um sistema de poder que só se sustenta pela falta de uma esquerda que crie coragem, se una e mude a nossa história.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

AMANDA GURGEL NA BAND NATAL? O INÍCIO DA REVOLUÇÃO (SIC) ?

Se já tivemos Miguel Weber, Paulo Wagner e Luiz Almir, que catapultaram sua projeção política, a partir de programas de tevês, de qualidade duvidosa, mas de grande alcance entre o populacho, agora veremos, em breve mais uma figura que buscará essa projeção.

Foi anunciado, com toda pompa, que a professora Amanda Gurgel (PSTU), terá, a seu dispor, um programa na TV Band Natal[1], que deverá ir ao ar agora em março no repaginado RN Urgente.

Band, Amanda e PSTU : namoro na tevê.
O convite, obviamente pautado no mais impuro apego ao lucro, dado que a TV Band Natal é uma empresa capitalista, a soldo do imperialismo ianque, fisgou a musa da extrema-esquerda natalense, eleita com sensacionais 32.819 votos, que acabou arrastando Sandro Pimentel e “Marcos do PSOL”, que, dessa forma, fazem barulho com a chamada “bancada de esquerda”, na Câmara Municipal de Natal.

O convite já foi aceito e a musa extremista terá todo o aparato tecnológico da “escória burguesa” à sua disposição e muito provavelmente irá ter que se adaptar aos ritos do sistema que, diz ela, é o mal da humanidade, leia-se capitalismo. 

Talvez o “aceite” tenha se pautado numa frase atribuída a um “verme revisionista” chinês, odiado pela extrema-esquerda, DengXiaoping, que teria dito “não importa a cor do gato desde que pegue o rato”. E lá se vai o PSTU usar a TV Band Natal para pregar o evangelho da revolução. Alguns mais céticos tem dito, entretanto, que os “vermes capitalistas” utilizarão a nobre revolucionária para engordar seus bolsos. Simples.

Agora os telespectadores poderão se deliciar com a fraseologia pseudo-revolucionária da bela professorinha e ver, in loco, as idéias anacrônicas e ultrapassadas do exército do final dos tempos, financiada, é bem verdade, pela podridão capitalista.

Olhando para o velho Marx, é muito interessante verificar que os anjos da Revolução, afinal de contas, são não tão revolucionários assim, embora a fantasia sirva para uma classe média inculta e metida a besta.

[1] http://www.band.uol.com.br/tv/natal/noticias.asp?id=100000576807

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

NEM MARINA SILVA, NEM BENTO XVI. TEMOS GOVERNANTE ENFIM!

Bem, finalmente o ano começou. Exatamente no dia 18 de fevereiro e depois do Carnaval, festa que mobiliza milhões e imobiliza um país inteiro.

Entre 1° de janeiro e hoje, ocorreram as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, tendo sido eleitos Henrique Alves e Renan Calheiros, instalando um domínio legislativo do PMDB, que já afia suas garras prá ver o que pode barganhar para 2014.

Marina Silva, a ex-petista que arrebatou quase 20 milhões de votos em 2010 pelo PV, depois de 3 anos em “retiro político”, juntou um balaio de “figuraças” e fundou um partido que parece que vai se chamar REDE, sem ideologia e querendo construir uma “utopia”.

O Papa Bento XVI renunciou, sob forte pressão interna, desmentida pela Igreja é claro, abrindo caminho para indefinições quanto à escolha do futuro Papa.

E meteoros cruzaram o céu da Rússia, assustando milhares de pessoas e causando furor na comunidade científica.

Rosalba Ciarlini : começa seu mandato (sic)
Mas nada, nada foi mais importante do que ligarmos a televisão hoje, assistir ao insosso Bom Dia RN e nos depararmos com a NOVA governante do RN. Trata-se da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) que, dizem as más línguas, governa o RN desde 1° de janeiro de 2011. Pobres fofoqueiros maldosos. A senadora Rosalba, a julgar pelo que a TV dos Alves mostrou, começou o mandato dela hoje e, mais interessante, governa um estado em franco processo de avanço em todas as áreas.

Tudo está sendo feito e, de acordo com a nossa nova mandatária, há grandes avanços, embora a questão da chuva seja mais uma peripécia de São Pedro, ou seja, ela faz o que pode. O resto é aproveitar o mandato que está começando. A população tem que ser paciente, ora bolas!

Parabéns a nova governadora e torço para que ela inicie seu mandato e faça avançar o RN e busque apagar o mandato do ex-governador Carlos Augusto Rosado (DEM) que mergulhou o RN numa administração medíocre e modorrenta.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ELEIÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS : TODO PODER AO PMDB!

Henrique : eleição garantida pela base do Governo
O PMDB assumirá hoje o COMANDO do Legislativo do Brasil. Elegerá Henrique Alves (PMDB-RN), chefe do clã Alves.
Os outros candidatos são Rose de Freitas (PMDB-ES), Chico Alencar (PSOL-RN) e Júlio Delgado (PSB-MG).

Os três tentam empurrar a eleição para o segundo turno. Alencar já afirmou que apoia Delgado num eventual segundo turno.




Delgado : apoiado por Eduardo Campos e insuflado por Aécio Neves
Delgado não pode ser considerado governista, já que suas posições são mais próximas de Aécio Neves (PSDB-MG). 

O apoio de Eduardo Campos, líder do PSB, é para fortalecer o PSB nas eleições de 2014, já que o PSB quer desbancar a federação fisiológica do papel de "condutor" do Governo.





Rose : votos de quem?
 Rose de Freitas, também do PMDB-ES, lançou sua candidatura, segundo dizem, para mostrar que a federação tem discordantes da forma como Henrique foi escolhido. Na prática sua candidatura tem poucos apoios, mesmo dentro do PMDB. Ela tem buscado apoio nos pequenos partidos.






Alencar : simpático e sm voto.





Chico Alencar (PSOL), um ex-petista moderado que é simpático e bem falante, sabe que sua candidatura é apenas para dar visilibidade ao seu partido que desde a sua criação, tem tentado ser uma "alternativa" ao seu próprio passado.


O fato é que o PMDB, ao comandar as duas casas legislativas, deixa o PT e o Governo numa situação que terá consequencias futuras, leia-se eleições de 2014.

Dizem os mais afoitos que o PMDB tá "comendo pelas beiradas".

Da nossa "bela" bancada, o único voto discordante é de Sandra Rosado (PSB), que vota em Júlio Delgado.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

DEOLINDA E A SAGA DO PAPEL : O CRUEL TRATAMENTO DE UM SERVIDOR PÚBLICO A UM CIDADÃO



Antes de começar a narrativa, devo esclarecer que sou servidor público e que defendo intransigentemente o serviço público, como uma necessidade para que o cidadão seja devidamente atendido pelo aparelho estatal. Além disso, embora o servidor e o serviço público sejam alvos constantes das mais severas críticas, basta ser publicado um edital para esse mesmo crítico correr para os cursinhos e tentar a “sorte” de se tornar um novo “barnabé” [1].
Dado o caráter bizarro e absurdo do fato, darei nomes bizarros às personagens dessa verdadeira saga de uma cidadã comum, que teve o azar de precisar de um documento a ser expedido na Central do Cidadão do barulhento e quente shopping Via Direta, e teve que enfrentar uma verdadeira epopeia, digna de Gilgamesh, para ter esse dito documento nas mãos.
Chamemos a cidadã azarada de Deolinda, que não tem automóvel próprio e que, para enfrentar a fúria dos burocratas, teve que se servir do sistema de transporte coletivo que dizem os empresários, atende à nossa população. A saga começa bem antes, portanto, com a Deolinda sendo empurrada e chacoalhada num ônibus calorento e fedorento, e andando posteriormente num sol de rachar o crânio loiro da mesma.
A burrocracia e o "respeito" ao cidadão
 E quando a azarada Deolinda chega à Central do Cidadão, se depara com o maior de todos os medos: um servidor público que não serve ao público, mas sim a ele mesmo. Esse tipo específico de servidor, apesar de todos os avanços que houve no serviço público, parece empestear as repartições públicas municipais, estaduais, federais e siderais. E a visão que o cidadão tem desse elemento se transfere incontinente para o setor público, gerando a máxima que todo liberal gosta: “se fosse privado não seria assim”.
Deolinda, a incauta, solicitou a segunda via da Carteira de Trabalho, um documento criado na década de 40 para que o estado daquela época, ou seja, há mais de 60 anos atrás, tivesse o controle das relações de trabalho. Essa tal Carteira de Trabalho, emitida pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT) no dito Central do Cidadão do Via Direta, simplesmente sumiu. Sumiram os dados de Deolinda que tentou, sem sucesso é claro, entender o que se passava via telefone, uma invenção de Graham Bell que parece assustar os burocratas.
A epópeia de Deolinda
E lá foi Deolinda atrás da 2ª. Via do maldito documento. Vista como invasora do seu “território” (a mesa) o servidor público recebeu Deolinda com um misto de ódio e desprezo e quando esta perguntou o que ocorrera, a servidora agigantou-se e a pobre Deolinda foi encolhendo sob o olhar ameaçador da agora gigantesca servidora, que parecia saída do filme The Wall.
A servidora, de olhar encolerizado, irritou-se com Deolinda sobre o fato, incontestável é verdade, de que o pedido da cidadã fora simplesmente jogado ao léu. Culpa da CPU, a Central Processament Unit, bradou a servidora, quase culpando Deolinda pela quebra do equipamento. A atrevida Deolinda perguntou se “havia jeito”, o que fez com que a servidora, agora sim irritada por uma pergunta tão imbecil, desse de ombros e dissesse um lacônico “não tem jeito”.
A nobre e sofredora Deolinda buscou refúgio na “chefa” da servidora encolerizada, e lá encontrou um iceberg, que nem sequer se deu ao trabalho de olhar para a jovem, que insistia na necessidade de ter a 2ª. Via do documento já citado. Diante da insistência da cidadã, a “chefa”, olhando para o relógio que ainda marcava 16 horas e 30 minutos, reafirmou que não tinha jeito, posto que a distribuição das fichas, um pedaço de papel que tem uma simbologia significativa, pois representa a subserviência do cidadão à vontade do “dono” daquele minúsculo espaço de pode chamado “mesa”, se encerrara.
Diante dos apelos insistentes a “chefa”, numa atitude magnânima, manda a Deolinda esperar num cadeira, onde já estava outra prisioneira condenada ao esquecimento, como todos nós somos quando precisamos de atendimento, quer no setor público, quer no setor privado. A disputa é pra ver quem trata pior o cidadão.
Passados 60 minutos, a desesperada Deolinda vai caminhando lentamente até a “chefa”, que ao ver a desgraçada, lembrou que a tinha esquecido. Pegou a tal da ficha e a entregou a Deolinda e disse um frio “vá lá”, e lá volta Deolinda para a outra burocrata, a da CPU, que, ao ver a ficha nas mãos da cidadã, explode e diz em alto e bom som que “as pessoas querem matar ela de trabalhar” e olhando furiosamente para AS ÚLTIMAS DUAS PESSOAS A SEREM ATENDIDAS, diz em tom de deboche “... sinto muito, mas vou fazer um intervalo de trinta minutos”, que no linguajar dos burocratas significa sessenta minutos.
O epílogo é um retrato revelador do que todos nós passamos e provavelmente passaremos algum dia. Uma hora depois, a burocrata chega e resolve o tal do problema de Deolinda em menos de cinco minutos.



[1] Refere-se ao servidor público de baixo escalão, retratados numa música de Haroldo Barbosa e Antônio Almeida.
Por Wellington Duarte. Tecnologia do Blogger.

Tema Original do WordPress. Adaptado por Lissiany Oliveira.