segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

ROBINSON FARIA E O "PARTIDO DO GOVERNO": COMEÇOU A CORRERIA



Enquanto a Comissão de Transição se debruça sobre os números que irão indicar o tamanho do pepino que Robinson Faria (PSD) vai herdar a partir de 1° de janeiro de 2015, começam os fuxicos, sussurros e a correria para engrossar as fileiras do “partido do governo”, sem dúvida a maior força política que existe no RN desde que Pedro Velho deu conhecimento da proclamação da República nos idos de novembro de 1889.
 Robinson Faria é do PSD, que grande parte dos norte-rio-grandenses sequer sabe o que significa, e foi eleito a partir de uma aliança política cujo “núcleo duro”, aqueles que acreditaram desde o início na sua demanda, partiu do PCdoB, depois se juntou o PT e, a partir dai vieram mais cinco partidos: PP, PT do B, PEN, PTC e o PRTB. Convenhamos que nada indicava que essa coligação poderia fazer frente ao “chapão”, formado por todos os ex-governadores do RN, desde 1982; seis dos sete deputados federais, já que a sétima, Fátima Bezerra, era candidata ao Senado; nada menos que dezoito dos 24 deputados estaduais; os três senadores; e mais de cento e vinte dos cento e sessenta e sete prefeitos. Mas a “chapinha” ganhou.
E agora forma-se, como em todo o período pós-eleição o “partido do governo”, formado por tudo que presta e do que não presta em termos políticos. Uma parte deverá correr para o PSD, o “partido do governador”; os mais descarados poderão até ser tomado por “surtos progressistas” e irem bater à porta do PT e do PCdoB, mas o fato é que a corrida “prá se dar bem” já começou.
Há sinais de que a correria para entrar no "partido do governo" já começou
Essa história já é conhecida de todos, mas cabe ao governador eleito, que por sinal veio desse núcleo, ter a sensibilidade e a capacidade política de navegar sobre as águas do oportunismo e da dissimulação, pois seu governo, como está sendo o de Carlos Eduardo (PDT) é o de reorganizar uma massa falida chamada “governo do RN”.
Alianças e acordos, especialmente para quem só tem 6 dos 24 deputados estaduais e não conta com nenhum grande meio de comunicação ao seu lado, além do olhar desconfiado dos movimentos sociais e sindicais, calejados por lutas contra governos conservadores, é uma necessidade de sobrevivência política, hoje chamada de “governabilidade”.
Esperemos para ver o perfil do novo governo e ver onde o “partido do governo”, a quem um conhecido meu chama de “partido dos sem-vergonha”, se encaixará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por Wellington Duarte. Tecnologia do Blogger.

Tema Original do WordPress. Adaptado por Lissiany Oliveira.