No último dia de cada ano, somos levados a refletir, meio que hipocritamente, sobre o que fizemos ou deixamos de fazer no ano que se encerra e prometemos a nós mesmo que "tudo será diferente".
Esse ritual é uma necessidade imanente ao ser social, que vive numa
solidão coletiva, buscando algo que traga-lhe preenchimento dos vazios
que a vida lhe impõe, ou de satisfação de necessidades que talvez nem
sejam tão necessárias assim.
Eu, do alto dos meus 51 anos, 10 meses e 24 dias, já vendo o começo do fim da minha estrada, faço o mesmo ritual. Prometo a mim mesmo tomar decisões que não tomarei. Ser o que não serei. Fazer o que não farei e ir para onde não irei. Sou um viajante ermo há muito tempo, e minha bagagem comporta augúrios e vicissitudes que me levaram à estrada em que me encontro.
Façamos sim esse ritual e façamos exatamente tudo que desejamos, mesmo quem 31 de dezembro de 2016 estejamos, de novo, repetindo esse mesmo ritual que, em síntese, é um processo de aprendizado de nossa trajetória de vida.
Não se critique pelos erros cometidos em 2014, mas sim pelas ações que você não fez. Por sua inação e por sua covardia diante da vida. Seja mais cúmplice da vida, mais altivo e menos passivo. Reclame menos de algo que você, por incompetência, imaturidade e/ou mera leniência, não tenha feito.
Seja humano enfim, e encare 2015 com o primeiro ano de uma ano que será como muitos que foram e que você desejará ser como muitos que virão.
FELIZ 2015
Eu, do alto dos meus 51 anos, 10 meses e 24 dias, já vendo o começo do fim da minha estrada, faço o mesmo ritual. Prometo a mim mesmo tomar decisões que não tomarei. Ser o que não serei. Fazer o que não farei e ir para onde não irei. Sou um viajante ermo há muito tempo, e minha bagagem comporta augúrios e vicissitudes que me levaram à estrada em que me encontro.
Façamos sim esse ritual e façamos exatamente tudo que desejamos, mesmo quem 31 de dezembro de 2016 estejamos, de novo, repetindo esse mesmo ritual que, em síntese, é um processo de aprendizado de nossa trajetória de vida.
Não se critique pelos erros cometidos em 2014, mas sim pelas ações que você não fez. Por sua inação e por sua covardia diante da vida. Seja mais cúmplice da vida, mais altivo e menos passivo. Reclame menos de algo que você, por incompetência, imaturidade e/ou mera leniência, não tenha feito.
Seja humano enfim, e encare 2015 com o primeiro ano de uma ano que será como muitos que foram e que você desejará ser como muitos que virão.
FELIZ 2015
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