domingo, 14 de setembro de 2014

A 'PERSEGUIDA", O CAMALEÃO E A REPIMBOCA DA PARAFUSETA

 Pobre Marina Silva. Enquanto na sua propaganda lamenta que só tenha 2 minutos, mas que se orgulha disso porque "não fez acordo com os velhos"; que se diz "pronta para acabar com a dicotomia PT-PSDB que governa o país desde 1994", sendo que até 2009, ela fazia parte desse "jogo dicotômico", agora é a "perseguida".

Já reclamou, chorou, recebeu o apoio da Veja e provavelmente toda horda a serviço desse povo camaleônico, se porá a choromingar nas redes sociais em defesa da "perseguida".

Marina, em determinado momento, ficou arrogante, com seu fulminante aparecimento e a destruição da candidatura tucana de Aécio Neves e o pretenso fim do "lulismo bolivariano", que ela mesmo chamou em fins do ano passado, apagando o fato de que passou SEIS ANOS a serviço desse "governo bolivariano".

Maria, apareceu como o "novo", e logo velhas e novas estrelas se curvaram ao seu encanto. Figuras "nobres" como Lobão, Roger, Bolsonaro, mas também realmente nobres, embora decrépitas, como a "velha" Caetano Veloso e até Gilberto Gil.

Marina enfeitiçou a parte mais asquerosa da classe média, aquela formada por funcionários públicos abastados, os puxa-sacos de plantão dos clãs, as "viúvas de Lula", os preconceituosos e até os de boa fé mas com pouca inteligência. O "novo" era um reluzente NÃO a tudo que estamos SENTINDO mas não VIVENCIANDO.

Marina era esse "novo". Mas quando sua face foi exposta e mostrou, tal qual o retrato de Dorian Gray, deformada e bizarra, pois seu "exército" de apoiadores contém não apenas as mesmas figuras que brindaram esse país com o neoliberalismo, mas também nada menos do que um BANCO PRIVADO como seu tutor, a imagem não era nada bonita. Realmente isso é NOVO. O Itaú passou a ser o braço direito de Marina.

Depois questionou-se o estilo camaleônico de Marina, que, tal qual o vento, muda de lado e de opinião, ao sabor dos seus interesses. Antiga militante da Pastoral da Terra, um movimento católico progressista dos anos 80, tornou-se uma fundamentalista reacionária, aliando-se a pastores que representam o lado mais primitivo do movimento evangélico brasileiro, trazendo para a linha de frente, debates que nada tem a ver com o Estado laico. Marina trouxe o fundamentalismo religioso para dentro do embate político. ISSO É REALMENTE NOVO.
O camaleão e Marina : o mimetismo político em nova roupagem

Afora essas novidades, regressivas e reacionárias, Marina segue o "padrão" que ela mesma condena. Sua aliança com o ex-comunista (sic) e reacionário de hoje, Roberto Freire; a crescente simpatia de José Agripino, o decadente lider do DEM local; de setores oportunistas do PSDB, que já "cristianizaram" a candidatura de Aécio.

Marina encanta pelo seu palavreado que alcança os setores "politizados" da classe média, facilmente dobrados pela velha encenação da "repimboca da parafuseta", quando um mecânico desonesto, diante de uma pessoa que nada entendia de carros, apresentava esse "grave problema" para enrolar o incauto.

Marina é o novo sim. Conseguiu, num mesmo personagem, ser uma mutação ambulante, um reservatório das velhas e ultrapassadas ideias neiliberais e enrolar os setores da classe média, sempre a procura de um "redentor" para atender às suas preces de se tornar "rico um dia".

O atraso sob o manto do novo é a uma das formas mais antigas de enganar o eleitorado. E o choro de Marina soa como ela : falso.

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Por Wellington Duarte. Tecnologia do Blogger.

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