segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SAIU O ORÇAMENTO DE NATAL PARA 2013 : AGORA É ACOMPANHAR!


Neste sábado, 19, o Diário Oficial do Município (DOM), tão lido quanto bula de remédio, trouxe duas noticias sobre o início do governo Carlos Eduardo (PDT). A primeira foi a sanção da sem-vergonhice feita pela Câmara Municipal, que criou 80 cargos de Assessor Parlamentar sem a menor sensibilidade com a crise por que passa a cidade e, junto com esse “trem da alegria”, o aumento, que se verificará a partir de julho desse ano, dos subsídios de prefeito, vice-prefeito e os quadros do primeiro escalão do governo municipal em, no máximo R$ 20.000,00 (prefeito).

 Pode ser que algum mais desavisado ou demagogo, critique a ação do novo prefeito em sancionar a Lei e comprar uma briga, indigesta e desnecessária, com o Legislativo municipal, já que certamente se ele vetasse a Câmara, formada por uma constelação de fisiológicos e desqualificados, derrubaria tranquilamente o veto e ainda formaria de imediato, um muro contra as ações da Prefeitura, bloqueando a administração. As urnas elegeram Carlos Eduardo e uma Câmara tão deformada (ou mais), que a anterior.

A segunda notícia é a apresentação do quadro orçamentário de Natal ou, falando no português das ruas, quanto a Prefeitura vai receber e gastar em 2013. E é bom que o natalense bote as barbas de molho, já que a previsão das receitas mostra a debilidade da prefeitura quanto à arrecadação, já que a receita tributária, a dos impostos, só representa 20,5% das Receitas Correntes, o que é pífia. Por outro lado mostra a enorme dependência das transferências correntes, vindas do estado e da União, que representam 64,6%, sem falar que as receitas oriundas de empréstimos, chamadas de Operações de Crédito, somam R$ 347 milhões, quase iguais à arrecadação de tributos( R$ 398 milhões ) são 17,8% das receitas correntes.

Do lado das despesas vê-se que a nobre Câmara Municipal custará ao cidadão a bagatela de R$ 56 milhões ou R$ 4,6 milhões por mês. Não é muito se colocado no conjunto das despesas, mas nesse caso o que vale é a qualidade do que sairá da “casa do povo” de Natal. É aguardar prá ver.

 Três secretarias representam  64,0% das despesas previstas  (R$1.395.945.000,00 ): Educação, Saúde e Obras. As duas primeiras tem a obrigação constitucional ao seu lado e a terceira tem o fato incontestável da tragédia natalense, assolada por aves de rapina durante quatro anos.

O quadro esta posto e agora é observar como a administração enfrentará o enorme conjunto de dificuldades e como a Câmara Municipal se posicionará nisso tudo, sabendo que a mesma está, desde há muito tempo, na mira da sociedade “organizada”.


Para maiores detalhes ver a página do DOM http://www.natal.rn.gov.br/dom/

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Por Wellington Duarte. Tecnologia do Blogger.

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