segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PMDB PREPARA ROMPIMENTO COM O DEM : O ETERNO RETORNO DO MESMO.


A terra gira no sentido horário e o dia tem 24 horas, dividido entre dia e noite. São certezas que atravessam nossa existência.Mas há algo que também são certezas, ou pelo menos são "quase-certezas".

Tal certo como é a afirmativa acima feita, certo também é o caráter “pragmático”, alguns mais afoitos dizem, fisiológico, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). E no PMDB do RN, esse fisiologismo é alicerce de um sistema de dominação que envolve o compadrio, o toma-lá-dá-cá, e outras práticas nada republicanas. Tudo isso revestido da maquiagem do discurso sobre os “sistemas”, “grupos” que estão “acima do radicalismo”.

Sempre que os clãs mais poderosos se alinham para a rinha, surgem lideranças que pedem moderação. É a senha para os "acordões".
Não é de hoje que a sociedade vê o PMDB pular igual a pipoca de uma panela à outra, com as mais diversas desculpas e sempre, mas sempre mesmo, olhando para o futuro e abandonando celeremente os barcos que afundam. O que alimenta é a conveniência e os acordos seguem um rito que até os mais ingênuos já perceberam.

Os 4 Cavaleiros do (nosso) Apocalipse : rompimento à vista?
E agora se desenha o rompimento do PMDB com a desastrosa administração do clã Rosado. Seguindo o mesmo ritual, as desculpas já começaram a ser plantadas na imprensa local.

O filho de um dos principais chefes do clãs, Walter Alves, o imberbe deputado estadual, por exemplo, já disse estar ”insatisfeito” com a “desarticulação” política do governo do DEM e isso estaria “afastando” o PMDB. Muita coerência. E o vereador Luís Carlos, uma das lideranças do PMDB de Natal, tungado nas urnas,  vem chamando a atenção do "tamanho" do PMDB.

E esse rompimento se daria em março, depois da eleição da presidência da Câmara de Deputados, que é em janeiro, na qual Henrique Alves aparece como favorito. E Henrique precisa dos votos do DEM. Então deixa para romper depois.

Obviamente que o teatro começa a  ser encenado, embora a peça seja a mesma e muitos já nem prestam atenção nos atores, que repetem-na ano após ano.

Enfim, quem sabe um dia nos cansemos desse arremedo de política, e coloquemos esses atores anacrônicos no lixo da história.

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