A
terra gira no sentido horário e o dia tem 24 horas, dividido entre dia e noite.
São certezas que atravessam nossa existência.Mas há algo que também são certezas, ou pelo menos são "quase-certezas".
Tal
certo como é a afirmativa acima feita, certo também é o caráter “pragmático”,
alguns mais afoitos dizem, fisiológico, do Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB). E no PMDB do RN, esse fisiologismo é alicerce de um sistema
de dominação que envolve o compadrio, o toma-lá-dá-cá, e outras práticas nada republicanas. Tudo isso revestido da
maquiagem do discurso sobre os “sistemas”, “grupos” que estão “acima do
radicalismo”.
Sempre que os clãs mais poderosos se alinham para a rinha, surgem lideranças que pedem moderação. É a senha para os "acordões".
Não
é de hoje que a sociedade vê o PMDB pular igual a pipoca de uma panela à outra,
com as mais diversas desculpas e sempre, mas sempre mesmo, olhando para o
futuro e abandonando celeremente os barcos que afundam. O que alimenta é a conveniência e os acordos seguem um rito que até os mais ingênuos já perceberam.
Os 4 Cavaleiros do (nosso) Apocalipse : rompimento à vista? |
E
agora se desenha o rompimento do PMDB com a desastrosa administração do clã
Rosado. Seguindo o mesmo ritual, as desculpas já começaram a ser plantadas na imprensa local.
O
filho de um dos principais chefes do clãs, Walter Alves, o imberbe deputado
estadual, por exemplo, já disse estar ”insatisfeito” com a “desarticulação” política do governo
do DEM e isso estaria “afastando” o PMDB. Muita coerência. E o vereador Luís Carlos, uma das lideranças do PMDB de Natal, tungado nas urnas, vem chamando a atenção do "tamanho" do PMDB.
E
esse rompimento se daria em março, depois da eleição da presidência da Câmara
de Deputados, que é em janeiro, na qual Henrique Alves aparece como favorito. E Henrique precisa
dos votos do DEM. Então deixa para romper depois.
Obviamente
que o teatro começa a ser encenado,
embora a peça seja a mesma e muitos já nem prestam atenção nos atores, que
repetem-na ano após ano.
Enfim,
quem sabe um dia nos cansemos desse arremedo de política, e coloquemos esses
atores anacrônicos no lixo da história.
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