sexta-feira, 26 de outubro de 2012

DOMINGO TEM ELEIÇÕES : SEGUNDA COMEÇA OS CONCHAVOS E OS ARRANJOS PARA A PERPETUAÇÃO DA ESPÉCIE (O POLITICANALHA)

No próximo domingo, 28, os natalenses voltarão às urnas para escolher aquele que irá tentar remendar o caos que se instalou nessa cidade em virtude da "administração" do PV, do DEM, do PSDB e do PMDB, cujo expoente foi a sra. Micarla de Sousa, que ficará na nossa memória como a mais medíocre das administrações desta cidade, desde a redemocratização deste país, ocorrida em 1985.

A julgar pelas pesquisas de INTENÇÃO de votos, Carlos Eduardo (PDT) terá essa espinhosa tarefa, inclusive porque estará cercado por elementos venais, corruptos, medíocres e ímprobos, que foram eleitos ou reeleitos pelo VOTO.

Fica claro que o sistema eleitoral brasileiro esgotou-se como uma possibilidade de democratizar a sociedade. Sistema prostituido, anacrônico que alimenta a compra de votos, quer na sua forma ilícita, quer na sua forma lega e que, ao final de cada eleição, lança nas câmaras, assembléias e congresso, um amontoado de politicanalhas, que são eleitos pelos mesmos que assistem o Jornal Nacional e tem orgasmos com os trejeitos rocambolescos de Joaquim Barbosa, o grande caçador de "mensaleiros".

Partidos-franquias ou apenas legendas a servíço de interesses corporativos, servem para o estabelecimento de um balcão de negócios descarado, que, afinal, moldam as alianças eleitorais que levam, impropriamente o nome de "coligações", haja visto que o interesse, na maioria dos casos está aquém do interesse público, se é que existe o tal de "interesse público".

Nenhum candidato escapou dessa armadilha e TODOS se enlamearam numa disputa pautada pelo pior reacionarismo que existe, com um nível tão baixo que o cheiro do esgoto torna-se mais agradável. Os marqueteiros, responsáveis por "tática" apenas reproduzem uma sociedade deformada e distorcida por relações sociais que avançam no conhecimento científico e na tecnologia, enquanto embrutece e emburrece o ser humano.

Nestas eleições há um grande PERDEDOR : a consciência do voto. Vivenciamos um momento em que, mergulhados num consumismo que beira a raia da idiotia, vemos os candidatos como produtos e não como agentes políticos que carregam as marcas das suas classes sociais ou que, pelo menos, são portas-vozes dessas classes.

Até que a sociedade seja convencida de que o sistema eleitoral ideal é o sistema de lista fechada, onde se vota no partido, e o financiamento público de campanha, que acaba com a "farra" do poder econômico, com um sistema efetivamente proporcional, sairemos desse esgoto pútrido.

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Por Wellington Duarte. Tecnologia do Blogger.

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