Natal é uma cidade ao léu. Teve uma prefeita que foi afastada pela justiça, devido a várias acusações de rapinagem do erário público. Com uma Câmara Municipal que chegou ao fundo do poço da inépcia, afogada em corrupção e desleixo com a chamada “coisa pública”. Os dirigidos, desalentados, deram uma resposta típica de um povo servil : elegeu boa parte dos lenientes e ainda colocou novas “milacrias” para adornarem a Câmara Municipal.
Natal vive dias sombrios, com a destruição do calçadão de Ponta Negra, causada pela natureza e pela absoluta incompetência de uma administração medíocre e que prejudica natalenses e turistas. Ponta Negra é uma amostra patética de um vexame anunciado em 2008 e reforçado em 2010. Sem surpresas.
Natal, outrora bela e convidativa, tornou-se um lixão a céu aberto,em meio a ruas esburacadas, escolas municipais sem condições de dar aulas e as estaduais em penúria. O sistema de saúde estadual em situação falimentar e a municipal que simplesmente não existe mais, provocam desespero nas camadas mais vulneráveis da população, que não sabe a quem recorrer, a não ser ao Todo Poderoso.
Natal sem arte, sem lazer e sem cultura, dirigida por imbecis mequetrefes, tornaram a nossa cidade um lugar onde as manifestações artísticas se tornaram raridade, a não ser no Teatro Riachuelo, acessível apenas à nossa pequena elite burra e decadente. Somos uma cidade sem nada a oferecer aos seus cidadãos.
Natal deveria merecer mais respeito dos seus cidadãos. Deveria ser livre, aberta, convidativa e moderna. Não é. Carece de dirigentes responsáveis, progressistas e comprometidos com o desenvolvimento social, com distribuição de renda.
Natal não merece um réquiem e sim um ode.
Viva Natal!
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